sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

PERUÍBE REGISTRA O MENOR INDICE DE MORTALIDADE INFANTIL DA BAIXADA SANTISTA

Peruíbe registrou o menor índice de mortalidade infantil entre todos os municípios da Baixada Santista, com o número de 8,3 mortes para cada grupo de mil nascidos até um ano de idade. Considerando-se o índice que havia no início da atual administração (24,3), pode se afirmar que as políticas implantadas pela Secretaria Municipal de Saúde estão no caminho certo. Para que fosse possível alcançar redução tão significativa na mortalidade infantil, há que se destacar ações bem sucedidas em Peruíbe, como a preocupação com o recém nascido, treinamento de todos os funcionários, reanimação neonatal na sala de parto, importante atuação do Banco de Leite humano e dedicação de seus profissionais. Melhor índice de aleitamento materno nos seis primeiros meses de vida, treinamento para todas as enfermeiras da Rede Amamenta Peruíbe, curso de capacitação dos médicos (ALSO- Advanced Life Support in Obstetrics); pré-natal com acompanhamento pelas equipes da Saúde da Família e o Hospital Amigo da Criança são fatores que devem ser considerados também como fundamentais no resultado alcançado.  Ao tomar conhecimento de que Peruíbe registrou essa importante conquista na redução da mortalidade infantil, a prefeita fez questão de cumprimentar todos os profissionais da Secretária Municipal da Saúde, por meio de seu titular. Destacou a prioridade que sua administração vem dando ao assunto desde o primeiro dia de seu Governo, reafirmando seu compromisso de continuar trabalhando para que novas conquistas aconteçam em todos os setores da saúde, a exemplo da recente inauguração do AME – Ambulatório Médico de Especialidades, a chegada para breve da UPA – Unidade de Pronto Atendimento e os R$ 7 milhões que obteve do Governo do Estado para a construção do novo Hospital Municipal com 100 leitos, também no Paque D’Áville, transformando aquela área numa grande Praça da Saúde. “Vamos trabalhar mais ainda para que a Saúde de Peruíbe continue a conquistar pontos importantes para a melhoria da qualidade de vida de nossa população. A Unidade Básica da Torre, totalmente reformada com a ampliação para 7 salas de atendimento, será entregue dia 14 de setembro próximo, e logo estaremos entregando outras,  como a do Trevo, além de novas Unidades que vão atender em outros pontos importantes da cidade”, destacou a prefeita. O ALEITAMENTO MATERNO E SUA IMPORTÂNCIA De acordo com a coordenação do Banco de Leite Humano de Peruíbe, considerado uma referência na Baixada Santista, muitas são as evidências científicas que demonstram as vantagens do aleitamento materno, tanto do ponto de vista nutricional, contendo os componentes adequados com biodisponibilidade para o desenvolvimento do bebê, como do ponto de vista da proteção, além dos aspectos emocionais, sociais e de prevenção de doenças na vida adulta, entre outras. Para tanto, recomenda-se o leite materno como alimento exclusivo nos primeiros seis meses de vida, quando então deverá ser complementado preferencialmente até que a criança atinja dois anos de idade. Pesquisa realizada em 266 municípios brasileiros mostra que em Peruíbe 90% dos recém nascidos mamam na primeira hora de vida. É a cidade onde há o maior índice de aleitamento materno exclusivo a crianças até os 6 meses de vida. “Como mãe de duas filhas e ter amamentado, sei muito bem o que isso significa e o quanto se faz necessário o comprometimento das gestões municipais com essa questão fundamental a vida de nossas crianças”, disse a prefeita da cidade, comentando o feito.  MÃE PERUIBENSE CHEGOU PARA MELHORAR AINDA MAIS PARA A GESTANTE E O BEBÊ Uma rede de proteção envolve cada gestante que mora em Peruíbe. Cerca de 1.200 mulheres começam a ser atendidas por ano com o Programa Mãe Peruibense, lançado pela Prefeitura Municipal. O objetivo ¬é oferecer todos os recursos necessários para que as gestantes tenham acesso a consultas pré-natais, exames e acompanhamento após o nascimento de seus filhos, que também receberão cuidados até completarem o primeiro ano de vida. O programa consiste em monitorar a gestante desde a confirmação da gravidez. Uma vez constatada, a gestante já é encaminhada para fazer todos os exames. Ela sairá da Unidade de Saúde com exame marcado. A partir daí, uma Central, instalada na Secretaria de Saúde, é acionada e passa a acompanhá-la. E para que não haja dificuldade de deslocamento para a paciente fazer o ultrassom, passes de ônibus serão fornecidos para essas mães. Caso a gestante não compareça para fazer o exame, a Central é avisada e um agente comunitário é enviado no dia seguinte até a sua casa para saber o que houve. Se for atendida pelo Samu 192, por exemplo, e levada ao Pronto-Socorro, no dia seguinte isso também será comunicado à Central. O acompanhamento na gravidez inclui visitas ao hospital onde será realizado o parto, a fim de que a paciente possa ir se familiarizando com a maternidade. No dia do parto, a mãe que participou do programa receberá de presente uma bolsa com cobertor, toalha de banho e roupas para a criança. E na primeira semana de vida do bebê, mãe e filho serão encaminhados ao Banco de Leite. Lá, as mulheres receberão orientações sobre aleitamento e as crianças serão acompanhadas pelo pediatra, até completarem um ano.   GANHOSEsse projeto ajudará muito no controle das faltosas no Banco de Leite, além de auxiliar no controle das crianças até um ano, incentivando as mães a amamentar. O resultado esperado é de aumento dos índices de aleitamento e de doações ao Banco de Leite. É esperada uma abrangência maior no conhecimento do trabalho executado e quanto isso é importante para a formação e a vida do bebê.  Até um ano de vida do bebê, todas as Unidades de Saúde do município vão estar sintonizadas e monitorando as fases do programa. O sistema de Saúde estará falando uma única linguagem sobre o aleitamento e sua importância nos primeiros anos de vida da criança

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